O rei Salomão e a nobreza dos recomeços.
- R. Franco Guimarães
- 6 de jan. de 2023
- 2 min de leitura

Na cultura ocidental temos o entendimento de que o tempo cronos é linear. Nascemos, crescemos, casamos, temos os nossos filhos, envelhecemos, aposentamos e... Fim?
Mas a cultura judaica antiga descrita no livro de Eclesiastes, escrita por Salomão, nos traz uma perspectiva diferente. A percepção de tempo é cíclico. Repetitivo, mas diferente em escala e intensidade.
No capítulo 1:9 diz: "O que foi voltará a ser, o que aconteceu, ocorrerá de novo, o que foi feito se fará outra vez; não existe nada de novo debaixo do sol".
Para alguns, pensar desta forma pode parecer que estamos presos em ciclos intermináveis, repetindo as mesmas situações. Errando os mesmos erros, condenados a pagar por eles.
Mas há outra forma de ver tudo isso. O escritor repete esse princípio novamente no capítulo 3:15, mas acrescenta um detalhe a mais: "Assim, tudo o que há, já havia existido; o que será, já existiu antigamente; Deus pode renovar o que já passou"!
O rei Salomão adiciona um personagem que pode fazer a diferença para àqueles que Nele depositaram as suas expectativas. Deus.
Todos nós temos a oportunidade de superar as nossas limitações. E é nisso que temos a confiança.
A cada ciclo aprendemos com os nossos erros. Mas enquanto não colocarmos a fé em Cristo Jesus seremos reféns de nós mesmo nessa roda da vida.
Ele e só Ele pode renovar as nossas forças. A nossa fé. Nossa esperança para superarmos cada obstáculo.
Que se renove então, em cada um de nós, a aliança Nele! Não em religiões. Tão pouco em dogmas ou doutrinas humanas. Mas Nele! Na sua Graça e no seu Amor. Através de um relacionamento pessoal e permanente.
Esse é o meu desejo a todos os nobres desse círculo nesse novo ano (ciclo) que se inicia.
R. Franco Guimarães
Duque de Reims