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Relações Internacionais de Avis e Portugal

por Sua Excelência Dona Ana Luisa Marquesa de Gordiano



A HISTÓRIA DE AVIS


A formação das monarquias espanhola e portuguesa tem suas raízes nas batalhas pela expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica. A partir do século VIII, os árabes haviam conquistado grande parte desse território durante a expansão muçulmana na Alta Idade Média. No contexto das Cruzadas no século XI, os reinos cristãos do norte se uniram para recuperar as terras dos chamados "infiéis".


Leão, Castela, Navarra e Aragão uniram forças em uma longa guerra que perdurou até o século XV. Durante esse processo, esses reinos buscaram a ajuda do nobre francês Henrique de Borgonha, que recebeu terras do condado Portucalense em troca e se casou com Dona Teresa, filha ilegítima do rei de Leão. Após a morte de Henrique de Borgonha, seu filho, Afonso Henriques, lutou pela autonomia política do condado.


A partir desse momento, a primeira dinastia monárquica se estabeleceu no Condado Portucalense, continuando a expulsão dos muçulmanos. As terras conquistadas ficaram sob controle direto do rei, sem concessões de posse hereditária dos feudos à nobreza. Paralelamente, a classe burguesa ganhou força devido à sua posição estratégica na rota comercial entre o Mar Mediterrâneo e o Mar do Norte.


Em 1383, o trono português ficou vago após a morte do rei Henrique I. Nesse momento, o reino de Castela tentou reivindicar o controle de Portugal, apoiando o genro de Dom Fernando. Diante dessa ameaça, a burguesia lusitana se opôs à anexação de Portugal e formou seu próprio exército. Na batalha de Aljubarrota, os burgueses derrotaram os castelhanos, levando Dom João, mestre de Avis, ao trono português.


Essa luta, conhecida como Revolução de Avis, marcou o surgimento de uma nova dinastia comprometida com os interesses da burguesia lusitana. Isso fortaleceu o estado nacional português, impulsionando o desenvolvimento do comércio e a cobrança de impostos de forma sistemática. Essa associação foi fundamental para o pioneirismo português na era dos descobrimentos durante o século XV.


A Revolução de Avis


A Península Ibérica é o berço da pátria portuguesa, habitada primeiramente por povos antigos envoltos em lendas complexas, os ibéricos. Por volta de 2000 a.C., uma nova etnia, os celtas, absorveu e conviveu com os ibéricos, estabelecendo-se na região. No século XII a.C., gregos e fenícios buscaram o estanho na região norte da Europa, estabelecendo fábricas ao longo da sinuosa costa da península, particularmente em Málaga, Sevilha e Cádiz. Logo em seguida, os cartagineses também seguiram a "Rota do Estanho", erguendo depósitos comerciais em solo ibérico.


No século I a.C., os romanos ocuparam a Península Ibérica, enfrentando a forte resistência de Viriato, um líder local, e deram o nome de Lusitânia à região. Com o tempo, a área foi progressivamente romanizada. No século V d.C., com o colapso do Império Romano Ocidental, a península foi repetidamente invadida por bárbaros germânicos, como suábios, alanos e vândalos. Para conter essas invasões, os visigodos liderados por Ataulfo se estabeleceram na região.


No século VIII, mudanças profundas ocorreram: através do estreito da coluna de Hércules (hoje Gibraltar), mouros e árabes conquistaram a maior parte da Península Ibérica. Os mouros foram adversários ferrenhos dos cristãos europeus, desencadeando séculos de lutas. Os descendentes dos visigodos tornaram-se a resistência cristã contra os muçulmanos, marcando uma longa guerra de reconquista. Nesse conflito prolongado e sangrento, o Reino Ibérico começou a se delinear gradualmente.


A Formação do Moderno Portugal


Portugal é uma das regiões influenciadas pela Reconquista. Sua fundação no século XII foi marcada por uma estrutura de poder centralizada, diferenciando-se do sistema feudal no âmbito político. O surgimento de Portugal, resultante da árdua e sangrenta guerra de conquista, durante a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica, testemunhou o aparecimento de diversos reinos menores. No século XI, três desses reinos - Castela, Galiza e Leão - se uniram sob a liderança de Afonso VI.

 

Nesse período, influenciados pelo fervor das Cruzadas que dominava a Europa Ocidental, nobres e clérigos franceses apoiaram os esforços militares na Península Ibérica. Entre esses apoiadores estavam os irmãos Raimundo e Henrique de Borgonha, aristocratas franceses, que contribuíram para a luta de Leão contra os muçulmanos. Em troca de seus esforços, Raimundo de Borgonha casou-se com a filha legítima mais velha de Afonso VI, Dona Urraca, herdeira do Reino da Galiza. Seu irmão mais novo, por sua vez, casou-se com Teresa, filha ilegítima do monarca de Leão, e recebeu o Condado Portucalense, situado ao sul do rio Minho.

 

Após a morte de Afonso VI, Dona Urraca buscou o apoio da irmã, Dona Teresa, para reforçar sua posição como vassala. No entanto, sob a influência de seu amante, o Conde Fernando Peres de Trava, Dona Teresa se recusou a aceitar tal imposição. O filho legítimo de Teresa, Dom Afonso Henriques, incomodado com a influência de Trava sobre a mãe, rebelou-se contra ela. Ele foi derrotado na Batalha de São Mamede, mas mais tarde triunfou sobre o exército da tia e o sucessor de Alfonso VII, no Reino de Leão, em São Mamede. Por fim, obteve sucesso contra os mouros em Ourique.

 

Com sua posição política e militar fortalecida, Dom Afonso Henriques proclamou a independência de Portugal em 1139, tornando-se seu primeiro rei e fundador da dinastia borgonhesa. Assim, Portugal se tornou uma nação soberana no início do século XII.

 

Após a independência, a economia portuguesa estava predominantemente baseada na agricultura, com a produção de azeite, vinho e cereais como principais fontes de renda. Enquanto as áreas costeiras prosperavam com atividades como pesca, navegação e comércio emergente, durante o período de expansão territorial, a monarquia portuguesa anexou novos territórios, fortalecendo-se progressivamente. Em 1147, Lisboa foi conquistada por Dom Afonso I, tornando-se a capital do reino. Mais tarde, no século XIII, Dom Afonso III anexou a região do Algarve, no sul de Portugal. Nesse contexto, o sentimento nacionalista português começava a se desenvolver, evidenciando diferenças culturais em relação ao restante da Península Ibérica.

 

A dinastia de Avis e a realeza do século XV


O início da dinastia de Avis foi marcado pela Revolução de 1383 e pela subsequente eleição de D. João I como rei de Portugal, ocorrida dois anos depois durante as Cortes de Coimbra. Este foi um período tumultuado na história portuguesa. A crise teve início quando o falecido rei D. Fernando designou, em seu testamento, sua viúva, D. Leonor, como regente do reino. No entanto, D. Leonor, já desprovida de apoio popular, demonstrou inclinações favoráveis aos interesses de Castela dentro do reino, provocando uma intensa oposição.

 

O descontentamento popular atingiu seu ápice em 1383, quando a oposição à rainha se transformou em uma revolta, especialmente entre os setores urbanos, desempenhando um papel crucial nos eventos políticos que se desenrolaram. Com a intensificação da revolta, que rapidamente se espalhou por todo o reino, a rainha, em fuga, buscou ajuda do rei de Castela para recuperar o controle da regência.

 

A fuga da rainha e a iminente ameaça de invasão castelhana geraram uma comoção generalizada entre a população portuguesa. Sob pressão da população, a Câmara do Conselho proclamou o Mestre de Avis como "regente e defensor do reino". Além do amplo apoio popular, o Mestre contava com o respaldo de grande parte do clero, principalmente o baixo clero, e de nobres secundogênitos, que viram na revolução uma oportunidade de ascensão ao poder.

 

Com a crescente popularidade do Mestre de Avis e suas vitórias contra os castelhanos, não demorou para que Dom João fosse aclamado rei de Portugal durante as Cortes de Coimbra em 1385, pouco antes da decisiva vitória sobre o exército invasor na Batalha de Aljubarrota.

 

Um aspecto marcante da Revolução de Avis foi o confronto com a alta nobreza do reino português. Isso se traduziu na substituição dos membros de uma aristocracia tradicional, com laços estreitos com a monarquia castelhana, por outros cujas linhagens não eram tão ilustres e tradicionais. Paralelamente, a participação significativa da população comum, os "miúdos", foi essencial para o êxito do movimento revolucionário. Esses grupos foram reconhecidos como uma nova força política dentro do reino, integrando-se aos mecanismos de poder e administração, como os Concelhos, e passaram a ter suas demandas consideradas pela própria realeza. É importante destacar que o envolvimento desses grupos não era necessariamente em busca de igualdade, mas visava ganhar espaço e influência dentro da estrutura política e administrativa estabelecida.

 

Fernão Lopes, durante o reinado de D. Duarte, escreveu a Crónica de D. João I, alinhando-se aos princípios do "discurso do paço", parte do esforço de propaganda real. Em suas crônicas, Lopes procurou legitimar uma concepção de poder associada aos sinais da providência divina que justificavam o advento da nova dinastia liderada pelo Mestre de Avis.

 

É crucial destacar que essa interpretação do suposto messianismo de D. João I, desenvolvida pelo cronista, é uma construção da memória real posterior aos eventos narrados. Através da crônica de D. João I, Fernão Lopes moldou a imagem do messias de Lisboa, atribuindo-lhe uma aura divina por meio de elementos religiosos em seu texto.

 

Entre esses elementos, Lopes resgatou referências do Novo Testamento, insinuando uma identificação entre D. João e Cristo, Nuno Álvares com São Pedro, e os líderes militares adeptos da causa de Avis como os apóstolos. Ele atribuiu a Nuno Álvares e seus companheiros a missão de propagar o chamado "evangelho português". Neste contexto, o "evangelho português" referia-se à fidelidade ao papa Urbano VI, considerado legítimo, em oposição ao antipapa apoiado por Castela no grande cisma do Ocidente.

 

A associação da causa de D. João I com a defesa do pontificado do papa romano permitiu apresentá-lo como um salvador, redentor do povo português do domínio do Anticristo, identificado na figura do rei de Castela, apoiado pelo papa de Avinhão. Esse "evangelho português" não se restringiu apenas a elementos religiosos, mas também buscou vincular a defesa do reino com a lealdade ao papa legítimo Urbano VI.

 

Outro aspecto destacado por Fernão Lopes na Crónica de D. João I foi a equiparação entre a guerra contra os mouros e a guerra contra Castela. Ambos foram representados como "inimigos da terra". A guerra contra Castela desempenhou um papel essencial na estruturação do sentimento de identidade e pertencimento dos portugueses em relação ao reino. Com a paz estabelecida com os castelhanos em 1411, o combate aos muçulmanos passou a configurar um aspecto de coesão social, impulsionando o processo de expansão em direção à África, como na conquista de Ceuta.

 

Além do "evangelho português", Fernão Lopes introduziu na Crónica de D. João I uma alegoria do tempo e da história, mencionando o advento de uma "sétima idade". Esse conceito, extraído de concepções anteriores sobre a história humana, foi atribuído ao tempo do Mestre de Avis e deveria perdurar até o fim dos tempos, garantindo a estabilidade do reino português contra seus inimigos.

 

D. Duarte sucedeu a D. João I e governou Portugal de 1433 a 1438. Reconhecido por sua cultura e erudição, D. Duarte foi um protagonista significativo na literatura e na memória da dinastia de Avis, além de ser um destacado teórico e jurista de sua época. Apesar do seu governo associar-se à frustrada campanha de conquista do Marrocos, foi sob seu reinado que se intensificou a expansão marítima, discutindo-se internacionalmente a posse das Canárias e efetivando-se a passagem do cabo Bojador.

 

Após a morte de D. Duarte em 1438, a regência do reino foi deixada nas mãos de sua viúva, D. Leonor, até a maioridade de seu filho, D. Afonso V. O período foi marcado por um período de regência contestada, até que o infante D. Pedro fosse nomeado regente em 1439, durante as cortes desse ano. A literatura da época, incluindo o livro da Virtuosa Benfeitoria, atribuído ao infante D. Pedro, seguiu o estilo de prosa moralista característico da dinastia de Avis, servindo como um manual para os governantes até os reinados posteriores de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel, no limiar do século XVI.

 

Até 1383, Portugal era governado por D. Fernando I, um rei cujo reinado não era muito popular entre os portugueses devido ao seu casamento com D. Leonor Teles, uma rainha que havia sido casada anteriormente.

 

O casamento entre D. Fernando I e Leonor Teles resultou na princesa Beatriz, que aos 11 anos foi prometida em casamento a João I de Castela, o rei do Reino de Castela, numa tentativa de encerrar os conflitos entre Portugal e Castela, que haviam conhecido três guerras durante o reinado de D. Fernando I.

 

Após a morte de D. Fernando I em 1383, a situação em Portugal tornou-se delicada, pois o rei não deixara um herdeiro masculino. Seguindo a lei portuguesa, o país ficaria sob a regência de D. Leonor Teles até que a princesa Beatriz tivesse um filho que completasse 14 anos.

 

D. Leonor Teles assumiu a regência, mas logo enfrentou conspirações, especialmente da burguesia portuguesa, que planejava assassinar Conde Andeiro, suposto amante de Leonor Teles.

 

Percebendo sua posição ameaçada, D. Leonor solicitou ajuda ao rei de Castela, João I. Este apoio alarmou a burguesia, temendo a perda da independência de Portugal e a unificação dos territórios portugueses com os de Castela sob o reinado de João I de Castela.

 

A população de Lisboa e a burguesia portuguesa escolheram João, Mestre de Avis, para liderar a defesa de Portugal. O Mestre de Avis era filho bastardo do rei Pedro I e meio-irmão do falecido D. Fernando I. Ele foi responsável pela morte do amante de D. Leonor Teles.

 

Essa crise dinástica dividiu Portugal em dois grupos: um apoiando João I de Castela e D. Leonor Teles, e outro apoiando João, Mestre de Avis. Esse período de incerteza sem um rei em Portugal é conhecido como interregno.

 

A disputa resultou em guerra, onde franceses apoiaram João I de Castela e os ingleses apoiaram o Mestre de Avis. O cerco de Lisboa em 1384 pelos castelhanos durou cerca de três meses, mas eles foram forçados a recuar devido a uma epidemia de peste que devastou suas tropas.

 

O ponto crucial foi a Batalha de Aljubarrota em 14 de agosto de 1385. Mesmo numericamente inferiores, os portugueses derrotaram as tropas castelhanas lideradas por D. Nuno Álvares Pereira. Essa vitória em Aljubarrota foi crucial, marcando o fim das pretensões de Castela sobre Portugal.

 

Após essa vitória, o Mestre de Avis foi proclamado rei em 1385, iniciando a dinastia de Avis, que governou Portugal até 1580. Ele foi coroado como João I de Portugal e reinou até 1433.

 

AS RELAÇÕES COM PORTUGAL

 

As empresas de aluguel de carros desempenham um papel significativo no setor de transporte em Portugal, fornecendo uma variedade de opções para os consumidores que buscam mobilidade temporária. Entre as empresas renomadas nesse mercado, a Avis se destaca como uma das principais fornecedoras de serviços de aluguel de automóveis no país. Este texto oferecerá uma análise detalhada do cenário das empresas de aluguel de carros em Portugal, com um enfoque específico na Avis, abordando sua história, estrutura organizacional, serviços oferecidos, concorrência no mercado, desafios enfrentados e seu impacto econômico.

 

A presença da Avis em Portugal remonta a um período em que o turismo e as viagens começaram a se expandir no país, especialmente a partir da segunda metade do século XX. Fundada em 1946 nos Estados Unidos, a Avis rapidamente se estabeleceu como uma marca reconhecida internacionalmente no setor de aluguel de carros. Em Portugal, a empresa ingressou no mercado com uma proposta de serviços de aluguel de veículos para turistas e viajantes a negócios, aproveitando o crescimento do setor de turismo no país.

 

A Avis em Portugal, assim como em outros países, possui uma estrutura organizacional que abrange várias localidades para atender à demanda por aluguel de carros. Com uma rede de escritórios em diferentes cidades e aeroportos do país, a empresa oferece uma ampla gama de veículos para locação, desde compactos até veículos de luxo, atendendo às necessidades variadas de seus clientes. Além disso, serviços adicionais como GPS, cadeiras infantis e seguro de carro podem ser adquiridos para complementar a experiência de aluguel.

 

A competitividade no mercado de aluguel de carros em Portugal é significativa, com várias empresas nacionais e internacionais competindo por uma fatia do mercado. A Avis enfrenta competição direta de outras grandes empresas de aluguel de carros, como a Europcar, Hertz e Sixt, entre outras. Essa concorrência acirrada muitas vezes resulta em estratégias de diferenciação de serviços, preços competitivos e aprimoramento da qualidade para atrair e reter clientes.

 

Apesar de ser uma empresa estabelecida, a Avis enfrenta desafios no mercado português, como a necessidade de se adaptar a mudanças nas preferências dos consumidores, as exigências regulatórias do setor, a concorrência acirrada e as flutuações econômicas que afetam a indústria do turismo. No entanto, esses desafios também representam oportunidades para inovação, como a adoção de tecnologias avançadas de reserva online, estratégias de marketing direcionadas e a expansão de sua frota para atender a uma gama mais ampla de demandas dos clientes.

 

A presença da Avis e de outras empresas de aluguel de carros em Portugal tem um impacto significativo na economia do país. Elas contribuem para o crescimento do setor de turismo, gerando empregos diretos e indiretos, estimulando investimentos em infraestrutura e promovendo o desenvolvimento econômico em regiões turísticas. Além disso, oferecem uma opção conveniente e flexível de transporte para os turistas e residentes, facilitando a mobilidade e a exploração do país.

 

As empresas de aluguel de carros desempenham um papel fundamental na indústria do turismo e na economia de Portugal, com a Avis sendo uma participante proeminente nesse mercado. Sua presença e serviços oferecidos contribuem significativamente para a mobilidade dos turistas e viajantes, além de impactar positivamente a economia local. Enquanto enfrenta desafios e competição no mercado, a empresa continua a se adaptar e inovar para atender às necessidades dinâmicas dos consumidores, mantendo sua posição como uma escolha preferencial para o aluguel de carros em Portugal.

 

Em Portugal, a presença da Avis, uma empresa de aluguel de carros, é uma parte significativa do setor de Transportes e Armazenagem. No contexto das empresas listadas, ela se enquadra dentro da categoria de "Comércio por Grosso e a Retalho; Reparação de Veículos Automóveis e Motociclos". Como uma das principais empresas nesse setor, a Avis desempenha um papel crucial na oferta de serviços de aluguel de carros para turistas, viajantes e até mesmo para os residentes locais.

 

Com 30 empresas listadas na categoria de Transportes e Armazenagem, a presença da Avis destaca-se por sua contribuição para a mobilidade e acessibilidade no país. A empresa opera em várias localidades, incluindo aeroportos e áreas urbanas, facilitando a locomoção de indivíduos que buscam explorar Portugal ou que precisam de transporte temporário para fins pessoais ou profissionais.

 

O setor de Transportes e Armazenagem é fundamental para a economia portuguesa, especialmente devido à importância do turismo. Com uma indústria turística em crescimento, a disponibilidade de serviços de aluguel de carros, como os oferecidos pela Avis, desempenha um papel vital na promoção da experiência dos visitantes e no estímulo ao turismo interno.

 

Além disso, a interseção entre empresas de aluguel de carros e outras atividades econômicas é evidente. Por exemplo, no setor da Construção, que conta com 53 empresas listadas, a mobilidade proporcionada pela Avis desempenha um papel importante para profissionais da construção civil, permitindo o deslocamento eficiente de materiais e pessoal para diferentes obras em todo o país.

 

No segmento de Alojamento, Restauração e Similares, que abrange 63 empresas, a Avis complementa os serviços oferecidos por hotéis e estabelecimentos de hospedagem ao fornecer soluções de transporte aos hóspedes, permitindo-lhes explorar as redondezas ou realizar deslocações conforme necessário.

 

Essa interconexão se estende por várias outras atividades listadas, destacando como a presença e os serviços prestados pela Avis têm um impacto transversal em múltiplos setores da economia portuguesa. Sua contribuição não se limita apenas à mobilidade, mas também tem um efeito positivo na infraestrutura turística, na geração de empregos e na promoção do desenvolvimento econômico em diversas regiões do país.

 

Dessa forma, a presença da Avis e de outras empresas de aluguel de carros em Portugal não apenas facilita a locomoção das pessoas, mas também desempenha um papel vital na interligação e na sinergia entre diferentes setores econômicos, contribuindo para o crescimento e a vitalidade da economia do país.

 

Baseado nos dados fornecidos sobre empresas localizadas em Avis, Portugal, é possível identificar uma variedade de organizações operando em diferentes setores. A cidade de Avis abriga uma diversidade de negócios que vão desde agropecuária até serviços de saúde, passando por comércio, turismo e assistência social. Analisando algumas das empresas listadas, é possível traçar um panorama das atividades econômicas na região e sua relação com Portugal:

 

DARDICO - AGRO-INDÚSTRIA, S.A.

 

Localizada em Avis, esta empresa pode estar envolvida na agroindústria, um setor crucial para Portugal, considerando sua história agrícola e o papel significativo que desempenha na economia do país.

VALNOR - VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, S.A.

 

Outra empresa em Avis dedicada ao setor de tratamento de resíduos sólidos, desempenhando um papel importante na gestão ambiental da região.

FARMALENTEJO - FARMÁCIA E SERVIÇOS FARMACÊUTICOS, LDA

 

Presta serviços farmacêuticos na região, contribuindo para o acesso a cuidados de saúde para os habitantes de Avis e áreas circundantes.

AVIZAQCUA-TEAM CENTER - ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA

 

Atuando no setor hoteleiro, essa empresa pode estar envolvida no turismo local, que desempenha um papel vital na economia portuguesa.

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE AVIS

 

Uma instituição de assistência social que desempenha um papel fundamental no apoio à comunidade local, oferecendo serviços sociais e de saúde.

FUNDAÇÃO ABREU CALLADO

 

Uma fundação que pode estar envolvida em atividades culturais, educacionais ou sociais na região de Benavila e Valongo.

HERDADE FONTE PAREDES - SAG, LDA

 

Atuando no setor agrícola, essa empresa pode estar envolvida na produção de alimentos ou na gestão de propriedades rurais.

Essas empresas, entre outras listadas, representam a diversidade econômica de Avis e sua interligação com setores-chave da economia portuguesa. Elas não só contribuem para a economia local, gerando empregos e oferecendo serviços, mas também desempenham um papel crucial na promoção do desenvolvimento regional e na sustentabilidade dos setores em que atuam. Ao atender às necessidades locais e regionais, essas empresas colaboram para o crescimento econômico e social de Portugal, destacando a importância de cada setor na construção de uma economia estável e diversificada no país.

 

CONCLUSÃO

 

Avis, uma cidade portuguesa localizada no distrito de Portalegre, possui uma importância histórica que transcende suas fronteiras geográficas. A história de Avis está profundamente entrelaçada com a história de Portugal, representando um legado histórico e cultural de significância nacional.

 

Historicamente, Avis é reconhecida pelo papel crucial que desempenhou durante a Idade Média. Foi o local de origem da Dinastia de Avis, uma das dinastias reais mais emblemáticas de Portugal. Foi a partir daqui que emergiu Dom João I, que se tornou o primeiro monarca da Dinastia de Avis, levando o país a um período de estabilidade e desenvolvimento após a crise de sucessão em meados do século XIV.

 

O surgimento da Dinastia de Avis foi um marco histórico, pois contribuiu para a afirmação da independência e identidade de Portugal, consolidando-se como um país unificado e fortalecido perante outros reinos europeus. A figura de Dom João I e a sua linhagem marcaram profundamente não só a história política, mas também a cultural e social do país.

 

Além do seu legado histórico, Avis mantém uma relevância contemporânea. A cidade preserva a sua herança cultural por meio de monumentos, igrejas e eventos que celebram sua história. Além disso, a economia local, diversificada entre agricultura, turismo, serviços e outros setores, contribui para a vitalidade da região e para a economia do país.

 

A relação de Avis com Portugal transcende os limites do tempo; sua importância histórica serve como um elo entre o passado e o presente, enriquecendo a identidade nacional e reforçando a consciência coletiva sobre a história do país. Avis é um testemunho vivo da herança cultural e histórica de Portugal, uma fonte de orgulho e um lembrete da resiliência e do progresso que moldaram a nação ao longo dos séculos.


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REFERÊNCIAS

 

Directorio Empresas Portugal. informação comercial, Guia de Empresas de Portugal. (n.d.). Directório de Todas as Empresas Em Portugal. Retrieved December 22, 2023, from https://infoempresas.jn.pt/Concelho_AVIS.html

 

Joana Bouza Serrano. (2009). As Avis: as grandes rainhas que partilharam o trono de Portugal na segunda dinastia. A Esfera dos Livros.

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